BAIXA ESTATURA

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

DEFICIÊNCIA DO HORMÔNIO DE CRESCIMENTO – ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA; UMA DAS GRANDES PREOCUPAÇÕES DOS PAIS, DOS FILHOS E DO PRÓPRIO MÉDICO QUE ACOMPANHA O SER HUMANO, DESDE A FASE FETAL, CRIANÇA, INFANTO JUVENIL, ADOLESCENTE E MESMO AS CONSEQUÊNCIAS EM ADULTOS.


Um dos principais motivos de encaminhamento de pacientes ao ambulatório à procura de endocrinologistas, neuroendocrinologistas, desde a fase pediátrica até ao adulto, devido neste caso às complicações secundárias por deficiência de HGH – hormônio de crescimento característicos da evolução da idade. É claro que a maior ênfase é na fase infanto juvenil e adolescência onde tal disfunção tem início e a reversão é possível se não perdermos tempo e tomarmos atitudes preventivas precoces. Quando um indivíduo cresce com velocidade (V.C.) baixa e/ou tem estatura abaixo da esperada geneticamente, deve – se levantar a hipótese da possibilidade de ser uma criança (infanto – juvenil – adolescente) com deficiência do HGH – hormônio de crescimento (DGH). A deficiência do HGH - hormônio de crescimento é uma das causas de déficit hormonal que melhor responde à intervenção médica, podendo aumentar a estatura adulta final em mais de 2 desvios padrão (D.P.). 
Um grande desafio para os endocrinologistas e neuroendocrinologistas, é fazer esse diagnóstico, principalmente nos casos em que a produção de hormônio de crescimento (GH) é limítrofe. Um grande número de pesquisadores tem colocado 2 questões importantes e subjetivas, que não é levado muito a sério por uma pequena parte de profissionais: 1°. Quando nos orientamos apenas por fatores genéticos, e exógenos, não podemos nos esquecer de que o padrão deve ser parental e não filial, até porque o DNA – Recombinante desenvolvido por engenharia genética que define a confecção do (HGH) hormônio de crescimento é relativamente recente, ou seja, 1985, menos de uma geração completa de crescimento definitivo estatural, e este fator pode levar a interpretações equivocadas. 2º. detalhe, pesquisas científicas têm estabelecido padrões de crescimento que dificilmente chega a carga máxima de crescimento genético possível, em geral a variação chega entre 85 a 95% do ideal, em sendo assim, muitos estudiosos recomendam que mesmo o paciente estando dentro do desvio padrão esperado, mas com características parentais inferiores, deve ser tratado como borderline inferior, e possivelmente poderá ganhar alguns centímetros a mais.

AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia– Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista– Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1.Um grande desafio para os endocrinologistas e neuroendocrinologistas, é fazer esse diagnóstico, principalmente nos casos em que a produção de hormônio de crescimento (GH) é limítrofe. 

2. Crianças com deficiência de hormônio de crescimento ainda têm proporções normais do corpo, bem como a inteligência normal.

3. O lento crescimento pode não aparecer até que a criança chegue aos 2 ou 3 anos de idade.  

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
 

Referências Bibliográficas:
Prof. Dr.João Santos Caio Jr, Endocrinologista,Neuroendocrinologista,Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Parques JS, Felner EI. Hipopituitarismo. In: Kliegman RM, RE Behrman, Jenson HB, Stanton BF, eds. Nelson Textbook of Pediatrics . 19 ed. Filadélfia, Pa: Saunders Elsevier; 2011: cap 551.Reiter EO, RG Rosenfeld. Crescimento normal e anormal. In: Kronenberg HM, Melmed S, Polonsky KS, Larsen PR, eds. Williams Textbook of Endocrinology . 11 ed. Filadélfia, Pa: Saunders Elsevier; 2008: cap 23.Cozinhe DM, Yuen KC, Biller BM, Kemp SF, Vance ML; Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos.Associação Americana de Endocrinologistas de diretrizes clínicas médicas para a prática clínica para o uso do hormônio do crescimento em hormona do crescimento deficiente adultos e pacientes de transição -. 2009 atualização Endocr Pract . 2009; 15:1-29. Atualizado por: Neil K. Kaneshiro, MD, MHA, professor clínico assistente de Pediatria da Universidade de Washington School of Medicine. Também revisado por David Zieve, MD, MHA, Diretor Médico, ADAM, Inc.

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